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Avanços no tratamento da acondroplasia e osteoartrite

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Esta revisão por Kendra A. Klag e William A. Horton, foi publicada muito recentemente no Jornal de Genética Molecular Humana, 2015.

Aqui estão as principais linhas desta revisão. Poderá encontrar um texto mais extenso e abrangente deste trabalho na nossa biblioteca.

“A acondroplasia (ACH) é o protótipo e mais comum das condrodisplasias humanas. É o resultado de mutações de ganho-de-função que produz excesso de sinal do receptor do factor de crescimento fibroblático 3 (FGFR3), um receptor do tipo tirosina-quinase, que regula negativamente a placa de crescimento e o crescimento ósseo linear. Foram propostas várias abordagens para reduzir a sinalização de FGFR3, bloqueando a activação do receptor ou inibir os sinais desencadeados pelo FGFR3. Cinco estudos mostram-se promissores em estudos pré-clínicos com ratinhos. Duas das terapias candidatas têm como  alvo o domínio extracelular de FGFR3. A  primeira é um receptor  FGFR3 de engodo, não ligado ao condrócito, e que compete com o FGFR3 mutante. A segunda é um péptido sintético que bloqueia o receptor e evita, por consequência, a ligação dos ligandos e a activação de FGFR3. Dois medicamentos já existentes no mercado, as estatinas e a meclozina, melhoraram o crescimento de ratinhos com ACH. A terapia candidata mais forte utiliza um análogo de tipo C do peptídeo natriurético (CNP) , que antagoniza a cascata de cinase de proteína activada pelo mitogénio (MAP) após os ligandos se juntarem ao receptor FGFR3 e pode também actuar de forma independente na placa de crescimento. Apenas o análogo CNP atingiu ensaios clínicos. Os resultados preliminares de estudos de Fase 2 mostram um aumento substancial na taxa de crescimento de crianças ACH após seis meses de terapia sem efeitos adversos graves. O grande desafio para o tratamento da ACH é desenvolver e encontrar agentes que atinjam a placa de crescimento que é avascular. A aplicação da terapia genética na osteoartrite oferece novas luzes, pois enfrenta obstáculos técnicos semelhantes. Os principais avanços na terapia genética incluem o aparecimento de adenovírus recombinante associado como o vector de escolha, engenharia de cápside para atacar vectores em tecidos específicos e o desenvolvimento de métodos para dirigir vectores a condrócitos articulares.”

Créditos da imagem também de: Avanços no tratamento da acondroplasia e osteoartrite“, de Kendra A. Klag e William A. Horton, Jornal de Genética Molecular Humana, Outubro 2015.

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